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quarta-feira, 12 de julho de 2023

ARTIGO: DESCASO DE UM PROCESSO

 DESCASO...

Conforme a foto, da prova da cópia do nosso processo, aqui, neste espaço, publicada, o mesmo já está completando 23 anos, em tramitação. Com isso, mostra o descaso da Justiça com o servidor público. Tudo começou quando a Câmara Municipal de Itabuna, através do então presidente Pedro Vicente Egídio 1999, nos convidou, através do diretor administrativo Itálo Barra, para a função de Diretor de Comunicação. Encerrando à sua gestão,  ficamos com quatro (4) meses de salários atrasados!  Egidio, substituído, pelo saudoso vereador Sargento Prado, à Presidência da Casa e nos convidou,  continuamos no cargo, por competência.  Terminando a gestão do presidente Prado, fomos exonerados, porém, com três (3) meses de salários, também, atrasados, totalizando sete (7) meses.  Tentamos receber amigavelmente, mas no RH do Legislativo, nos  informavam "que tudo tinha sido pago! e, lá não tinha documentos...". Como? Se eu não tinha recebido?

E;  não conseguimos (passei por uma decepção muito grande). Aí, foi quando, com mais dois colegas (Djalma e Rufino), ingressamos na "Justica Comum" (como dizem!), com um processo em conjunto. Depois das audiências, na época o Juiz Antonio Laranjeira, meus colegas, receberam, por se tratar de uma quantia menor fizeram acordo... O meu processo desmembrado.  Dr. Laranjeira, concedeu o "veredito" com o valor de r$41.350,00, conforme o documento mostra. De início, o advogado era Andirley Nascimento. Ele alegando impotência, desistiu do nosso processo. O mesmo, continuou com o advogado Wellington Mattos, contratado por nós. O novo advogado, nos foi indicado pelo oficial de justiça "Seu Jonas" aposentado, ainda na ativa!. Foi quando um dos juízes do Fórum Ruy Barbosa, arquivou o processo,  alegando que a parte interessada tinha "abandonado o mesmo", e  o arquvou!  Como o fato, não era verdadeiro, o nosso advogado,  recorreu, e ganhamos na estancia de Salvador...  

O processo foi desaquirvado, finalmente!. Isso, depois de 20 anos. Hoje ainda em tramitação, há cerca de 23 anos, como informamos no isso desta hitória, que espero ser sempre com "H"!, Ainda confiamos na Justiça, na epoca eu estava com 47 anos, hoje com 70, agradecendo ao nosso Pai do Altissimo a saúde. Na épica, humilhados por termos aberto credito e devolver o que compramos ao comércio local! Nem por isso, entramos com "danos morais!".Na epoca, tinhamos a nosso lado o jornalista Gonzalez Pererira de Andrade, era servidor concursado. Mais tarde, também, ao nosso lado, dessa vez, na Emasa. onde se aposentou. Na Emasa, prestamos serviços por oito anos, onde deixamos uma grande amizade, com todos daquela casa.   Acreditamos em Deus! E,  que, no nosso caso, a balança da Justiça; seus pratos tenham o mesmo peso! 


Joselito dos Reis Santos 

Poeta e jornalista 

Ânsiando por Justiça!

terça-feira, 20 de junho de 2023

ARTIGO DE Thiago Hidalgo

Como a análise de dados está moldando o futuro dos deslocamentos na mobilidade urbana

A análise de dados tem desempenhado um papel cada vez mais crucial na transformação de negócios, estratégias, em áreas do convívio em sociedade e até na mobilidade urbana. À medida que as cidades enfrentam desafios relacionados ao tráfego e demanda crescente por transporte eficiente, a utilização assertiva de dados se torna essencial para moldar o futuro dos deslocamentos, principalmente nas grandes cidades. Apesar de ser de extrema importância para as empresas de todo o mundo que essas informações estejam corretas e organizadas, a International Data Corporation (IDC) aponta que até o final de 2025, é esperado que 80% dos dados mundiais sejam dados não estruturados. 

Com informações em mãos, é possível que organizações e instituições do setor de transportes tenham acesso a padrões importantes sobre deslocamento, horários de pico, demanda por serviços específicos e rotas preferenciais. Dessa maneira, apps de mobilidade urbana podem otimizar as rotas de transporte, reduzindo atrasos e evitando congestionamentos. Além disso, podem ajustar a oferta de serviços para atender à demanda em tempo real, fornecendo maior eficiência e qualidade para os usuários. 

Executivos e gestores da área de mobilidade urbana também são beneficiados com a análises de dados, pois conseguem tomar decisões mais embasadas e estratégicas. Ao utilizar números precisos sobre o comportamento dos usuários, demanda por serviços, custos operacionais e outros indicadores relevantes, é possível identificar tendências, antecipar necessidades e desenvolver soluções inovadoras. A tomada de decisões baseada em dados também ajuda a priorizar investimentos, melhorar recursos de forma eficiente e toda qualidade dos serviços de transporte. 

A análise de dados permite que as empresas de mobilidade urbana personalizem, ainda, a experiência do passageiro e motorista, adaptando as preferências individuais e as necessidades de cada usuário. Com base nas informações coletadas, podem oferecer recomendações personalizadas de rotas, horários e modos de transporte, proporcionando uma experiência mais conveniente. Além disso, os dados permitem o desenvolvimento de aplicativos e plataformas de mobilidade e o pagamento eletrônico, por exemplo. 

Com o monitoramento de dados em tempo real, também encontramos a possibilidade de identificar áreas de risco, pontos de congestionamento e comportamentos inadequados dos usuários, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz.  

A análise de dados está transformando a mobilidade urbana, capacitando os executivos do setor a tomar decisões mais informadas e estratégicas. Ao utilizar dados precisos, é possível otimizar rotas e serviços, personalizar a experiência do usuário, melhorar a segurança e promover uma mobilidade de qualidade. Esse gerenciamento de informações molda o futuro dos deslocamentos urbanos e empresas e instituições que não souberem aproveitar esses ativos, certamente ficarão para trás e perderão vantagem competitiva no mercado. 

*Thiago Hidalgo é CEO do Consórcio 3C e um dos desenvolvedores do mobizapSP, aplicativo de transporte individual de passageiros da Prefeitura de São Paulo.  

 
Sobre o mobizapSP 

O mobizapSP é um aplicativo de mobilidade urbana, que oferece benefícios para a população. Com o objetivo de garantir mais segurança e preços justos a motoristas e passageiros, é a única plataforma administrada pela gestão pública (Prefeitura de São Paulo). O mobizapSP conta com taxa fixa de administração de 10,95% para o motorista e monitoramento de todos os veículos em tempo real, e em 80% das viagens o app é o mais barato do mercado. O mobizapSP pode ser acessado via aplicativo disponível para Android e iOS.  

sexta-feira, 17 de março de 2023

 EXPRESSANDO.....................................................................................Joselito dos Reis


Minha professora!

As melhores lembranças que temos na vida, são aquelas da nossa infância, com nossos pais, tios primos, amigos, colegas de "baba"; do banho no rio, no riacho, na represa; enfim o banho de chuva aproveitando as águas das bicas das casas... passeios às fazendas, comendo jaca e chupando cacau; nossos colegas de escola. Essas recordações, não existe dinheiro que paguem e ficam, assim como, flutuando e aflorando em nossa saudade, em nossas vidas, como o vento a soprar nossas faces. Com essas palavras, quero lembrar das minhas primeiras professoras, quando chegamos de Ibicarai, para Itabuna (quando as pessoas perdem a vida para o inexistir),  fica tudo acumulado em nós, como se fosse "um baú do vazio do nosso cérebro!". Como poderíamos dizer: um "arquivo morto", por exemplo, vegetando, e quando por alguma passagem aflora, trazendo-nos à tona novamente alguma lembranças de muito tempo atrás/distante. Quero dizer com isso, que esta semana, mais precisamente, dia 9 de Março, soube através de um amigo, da morte de uma das minhas queridas mestras, que jamais, enquanto viver, aqui, neste Planeta,  a esquecerei. Foi ela que me descobriu com deficiência visual! Quando ia tentar ler um texto, pois estávamos em aprendizagem nos anos 1964/65. Estudávamos na Escola Humberto de Campos, Bairro da Conceição. A escola pré-primária, onde consegui meu primeiro diploma (hoje nos arquivos da UESC. Ficou quando prestei vestibular para Pedagogia. Ainda FESPI!). A escolinha que funcionava, num tipo de barracão, com outras salas,  ficava localizada num "Beco sem saída", próximo a ponte Lacerda (ponte que em breve completará 100 anos! Ou seja, em 27 de  Julho de 2027). Lembro-me, muito bem, eu na época, com 8 a 10 anos de idade, era levado por minha querida professora..., fui fazer a primeira consulta dos meus olhos no consultório do oftalmologista, Ariosvaldo Sampaio. O consultório era no mesmo local onde funcionava o estúdio da Rádio Clube de Itabuna e, também, o consultório do médico Mário Peixoto, NA Avenida do Cinquentenário com a Adolfo Maron.  Dr  Ariosvaldo Sampaio, fez os devidos exames, pagos por  minha professora, já que a renda dos meus pais, era pouca!. Me lembro, que o médico passou muitos medicamentos, a maioria colírios muito caros, o que ficou inviável... mais tarde... Eu tinha problemas de miopia, hipermetropia e astigmatismo.  E, não sabendo qual o motivo de não poder ter usado óculos na ocasião! O que aconteceu, eu já com 17 anos de idade. Acho, mesmo, que foi por falta de dinheiro, pois óculos nos anos 60, eram muito caros. Vamos ao que interessa, como disse antes, soube através de um amigo e parente dela, do seu falecimento, e fiquei muito triste, com os meus olhos que ela tentou cuidar, tão bem, rasos de lágrimas... Naquele momento, em um ônibus, entre Itabuna/Ilhéus, vieram todas aquelas lembranças, a  velocidade da luz;  das suas carona ou ponga, numa caminhonete Ford/Roquete, de cor azul; das nossas idas aos médicos e dos castigos da Escola... Ela me considerava como um dos seus filhos. A professora ilma, morava em um prédio de esquina, na Praça do Trabalho, bairro do Pontalzinho, época em que me diverti muito, principalmente, usufruindo do  seu carinho, dedicação e atenção! 
Para tirar a ansiedade de vocês: A minha querida, saudosa e amada professora, trata-se da linda Professora Ilma, esposa do nosso querido e, também, saudoso, Napoleão (Napinho), da extinta Padaria Aurora, que por décadas funcionou na rua Rulfo Galvão, centro de Itabuna.
Entre aquela época dos nossos primeiros engatinhar com o aprender  ficamos cerca  35 anos, sem nos vermos, mesmo residindo na mesma cidade e, eu, trabalhando no Diário de Itabuna. Quando um dia, à tardezinha, vi uma pessoa no caixa da padaria, parecida com a minha querida professora, resolvi comprar uns pães... Assim, que cheguei ao caixa, após uma fila, depois de 36 anos, ela me olhou dentro dos olhos, e perguntou: você é Joselito, não é? Aí, eu também a questionei:  e, a senhora é a minha professora, que nunca esqueci, Ilma! Não é? Ela saiu do caixa,  e veio me dar um abraço. Depois, desse reencontro, com 20 anos, ou mais, ela nos deixou, e não leu o nosso livro, que lançamos em Julho de 2017, e que estava autografado, especialmente, para ela, que estava ansiosa para lê-lo. Soubemos que ela, ultimamente,  morava em Salvador, local, onde veio a falecer em dezembro de 2022. Conosco ficam, agora, as boas lembranças, de uma época de infância e de um ser humano exemplar, que fez parte de minha vida, nos dando alegria e esperança! que Deus, nosso Pai do Altíssimo, Lhe conceda a luz Eterna, em sua nova morada.

Joselito dos Reis
Poeta e jornalista.
15.03.2023

terça-feira, 7 de março de 2023

ESPAÇO 2

SINOPSE

BANCO DO BRASIL PARA O SAO CAETANO

CÂMARA DE ITABUNA - Na sessão desta degunda-feira, 6, na Reunião Ordinária da Câmara de Vereadores de Itabuna, a representante do PC do B daquela casa legislativa, vereadora Wilmaci Oliveira, apresentou um requerimento enviado à  Superintendência do Banco do Brasil, em Salvador, em que expõe à necessidade da  instituição financeira, em ter uma agência  instalada no bairro São Caetano, nesta cidade. Na oportunidade, a vereadora explanou  à importância da comunidade do bairro, na vida da cidade de Itabuna.

VEREADOR PASTOR FRANCISCO, PROCON E A FICC

Ao usar o seu tempo como representante dos Republicanos no plenário vereador Raymundo  Lima do Poder Legislativo, o vereador Pastor Francisco, através de uma nota inserida nesta coluna em dias da semana passada sobre o PROCON da cidade, teceu comentários   a respeito de uma fiscalização da Prefeitura ao antigo prédio do Poder Executivo de Itabuna ( hoje ali funciona o órgão), além de abordar o descaso  da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania- FICC com os monumentos históricos  de Itabuna, chamou à atenção do seu presidente, Aldo Rebouças.

PASSARELA CAROIS ALVES OLIVEIRA

DR   PORTO

Nos bate-papo do Café  Pomar sempre surge nomes de penalidades itabunenses que  ali marcavam o ponto para uma prosa e troca de idéias  sobre política e outros fatos do cotidiano itabunense. Dentre estes nomes foi citado José  Domingues Porto de Almeida, o popular Dr  Porto, alcantrista de quatro costados, fluente no falar, amigo dos amigos e profundo conhecedor  dos meandros da vida pública daquela época. Figura humana notável  que engrandece a galeria dos homens de bem da Itabuna daquela época.

PASSARELA CAROIS ALVES OLIVEIRA

Construída  na última  administração do ex-prefeito Fernando Gomes Oliveira (situada no local onde foi a ilha do jegue (ainda vou relatar aqui o porquê desse nome), a passarela Carlos Alves Oliveira (Carlito do Sarinha) está  totalmente corroída pela ferrugem, principalmente as partes laterais e as vigas de sustentação. Uma síndrome  de ineficiência  corrói  o corpo administrativo da máquina da prefeitura sem que ninguém se dá conta de que o patrimônio público vem sendo delapidado aos olhos da população e nenhuma solução é  encontrada. Mas, tudo passa.

ERASMO ÀVILA E O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA

Ainda na sessão de ontem, dia 6 de março, o vereador Erasmo Ávila, (PSD) chamou à atenção de todos os vereadores  para que se detenham  sobre o Regimento Interno da Casa, no que diz respeito ao horário de início dos trabalhos e o tempo concedido para as falas das lideranças partidárias. Entretanto, não fez nenhuma alusão ao comportamento de alguns vereadores  que sobre a ética parlamentar, no que diz respeito de como um representante do povo deve se vestir numa sessão do Poder Legislativo (ver projeto do então vereador Hamilton Gomes). Tem uma cousa chamada liturgia do poder,  seja a nível federal, estadual ou municipal, incluindo aí o Supremo Tribunal Federal ( STF).

VISITA DO VICE-PREFEITO

Quem esteve no plenário vereador Raimundo Lima, à sessão foi o ex-vereador e atual vice-prefeito de Itabuna, Enderson  Guinho (União  Brasil) que fez uma visita de cortesia ao gabinete do líder  do governo municipal, vereador  Ricardo Xavier (Cidadania). Após  a visita, a segunda maior autoridade do Poder Executivo do município, assistiu aos trabalhos da Casa sentado numa cadeira do plenário vereador  Raymundo Lima.

VEREADORA DE UNA

A vereadora da cidade de Una, Marijane Nascimento  (PSB) fez uma visita ao gabinete do vereador Israel Cardoso  (AGIR) para troca de informaçoes  e o papel do legislador como representante  de segmentos da sociedade em que atuam. O parlamentar municipal ciceroneou a representante da vizinha cidade  e a convidou para assistir a sessão da Câmara de Itabuna. A representante de Una estava acompanhada de assessores e permaneceu na Casa até o final dos trabalhos.

VEREADOR  COBRA CASAS DOS DESABRIGADOS  E OBRAS DO ITABUNÃO

Ao usar da palavra no tempo reservado aos vereadores, o representante do AGIR, Israel Cardoso cobrou do governo do estado a construção das 1.100 casas populares prometidas pelo ex-governador Rui Costa (atual Chefe  da Casa Civil da Presidência da República) para as famílias que foram desabrigadas pelas enchentes do Rio Cachoeira (2021), que, até hoje, não tem notícia de quando as obras vão ser iniciadas. Além  dessa cobrança, o parlamentar municipal fez alusão ao Campeonato Baiano de Futebol e a falta de estrutura do Estádio  Fernando Gomes Oliveira, Itabunão (antigo Luiz Viana Filho) para que os torcedores pudessem assistir aos jogos em casa.


domingo, 5 de fevereiro de 2023

VAL CABRAL: MERECIDA HOMENAGEM

Val Cabral, um dos maiores comentaristas políticos da Bahia, pede exoneração de cargo em Eunápolis



Val Cabral é um desses caras pra frente, alegre, cordial, solícito, que conhece muito bem o emaranhado da política, por onde percorre todos os dias, em diversas cidades baianas, e mantém ótimas relações profissionais e amigáveis com a maioria dos políticos regionais.

Val Cabral não se considera jornalista, mas sim radialista e está sempre atento aos lances políticos ao seu redor, tecendo opiniões a favor ou contra alguém, ou fato, numa linguagem cortante e ao mesmo tempo com uma inegável dose de humor, através do seu BLOG, que é conhecidíssimo e tem uma estúpida audiência no sul e extremo sul da Bahia.

Prefeito de Itabuna, Augusto Castro na ocasião de seu aniversário na Catedral, ao lado de Val Cabral

Val chegou em Eunápolis como diretor da extinta Rádio Super 98 FM, ocupou uma função importantíssima durante o período eleitoral como um dos coordenadores das chapas proporcionais da campanha Cordélia Torres e foi nomeado Gestor do Núcleo da Juventude, na Secretaria de Esportes de Eunápolis, onde exerceu suas funções com extrema competência.

Val Cabral é também um desses caras que gosta de criar, deixar marcas, fazer acontecer e por isso enxergou grandes possibilidades em retornar à sua região de origem, onde voltará a caminhar ao lado de uma das maiores lideranças políticas da Bahia, que é o atual prefeito de Itabuna, Agusto Castro, o cara que faz acontecer.


Em suas redes sociais, Val Cabral explicou que pediu exoneração e fez agradecimentos: “Cumpre-me registrar meus agradecimentos à Prefeita Cordélia Torres e ao secretário Paulo Dapé, pelas oportunidades que me concederam através do comando do núcleo da juventude da Secretaria de esportes e por suas compreensões em aceitarem minha solicitação de exoneração, para assim poder ser nomeado no gabinete do Prefeito de Itabuna, Augusto Castro. Estendo meus agradecimentos a todos servidores municipais e em especial ao secretário de esportes, Leandro Lima e ao povo eunapolitano.” 

Em Itabuna, Val Cabral deverá voltar à rádio e à TV. Ele será, sem dúvidas, uma grande perda para o município de Eunápolis.

Por Carlos Reis / Imagens: Bocão 64

sábado, 7 de maio de 2022

Nossa opinião: Valter Silva não mereceria...

Valter Silva
Que nos perdoe os internautas, "mas sacanearam, sacanearam... tanto  com Valter Silva", que fez ele perdeu à presidência da Fundação Marimbêta, em Itabuna, exonerado da sua função e que vinha, muito bem sendo executada. No setor  Valter Silva, tinha o reconhecimento de todos, os seus colegas, pelo o seu excelente desempenho  frente  à instituição e elogiado por todos.  A informação da perda do cargo, é a de que o seu cargo pertencia ao PSB, que tem como presidente, o médico Renato Costa.  

Valter Silva, é professor de matemática universitário, e vinha  executando um excelente trabalho frente a Fundação, como dissemos antes. A informação da exoneração do competente Valter Silva, foi dada na Radio Difusora Sul da Bahia, na manhã deste sábado ao programa "Fala Itabuna". 

Essa exoneração deve ser questões politicas entre o PSB/PT de acordo politico com o Prefeito Augusto Castro. A Prefeitura de Itabuna, nesta gestão se tornou, numa verdadeira mãe de gente que vem de fora, esquecendo da competência de seus filhos. Um "mapa politico de cargos do estado", do chamado :  "Pirão pouco, o meu primeiro", assim funciona ao sistema, implantado pelo o PT, em todo o país.

A realidade é que, Valter Silva, é um excelente carácter; excelente ser humano; competente; sensível; conhecedor das necessidades de Itabuna, e perdeu o cargo. Esse, com certeza, não fazia parte do time: "Estou aqui porque sou de fora".  Quando Deus, fecha uma parte abre outras. 

Expressaounica

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Politica malvada

 

Editorial:

Politica malvada

Com ladrão ou sem ladrão, com corrupto ou sem corrupto, com ex-presidiário ou sem ex-presidiário; enfim, com bandidos ou sem bandidos, brechas na Lei Eleitoral, mais uma eleição majoritária para presidente da república, senadores e deputados vai acontecer no próximo mês de outubro.

Muitos pré-candidatos, aguardando o prazo para serem candidatos de fato e de direito, ao posto escolhido ou desejado, já começam a prometer, o que não devem e o que não vão cumprir (não são Fake-News!).  Cabe, agora, ao eleitor escolher o bom e o mau candidato.

O povo brasileiro tem que abrir os olhos e o raciocínio na hora que for depositar o voto na urna, para depois não estar chorando com o roubo do dinheiro público, o aumento do gás, da gasolina, do alimento, etc. Quem escolhe marginais, colhe marginais; quem escolhe o cidadão honesto, colhe o cidadão honesto! E por aí vai...  O que não pode é o mau superar o bem!

Já que a Justiça, principalmente, a criminal e a eleitoral neste pais são cheias de “crateras de saídas”, cabe ao cidadão brasileiro, fazer a sua Justiça. Ele tem a arma em punho, na mão que se chama “Título de Eleito! ”. E, só ele, pode fazer o que a justiça não faz, e não quer fazer. Temos que acabar de vez com a corrupção neste país de gente honesta, brava, civilizada e trabalhadora.

Para isso, só cabe a nós! Com isso acabaremos e damos o fim merecido, a tantas facções que dizem ser políticas e pregam o mau para o povo. O eleitor tem que ficar muito atento às mentiras, e separa-las da verdade. Aí seguiremos o caminho certo e sem pedra no seu meio.

No momento no sul da Bahia, já começam a parecer muitos desses pré-candidatos, dizendo que vai fazer a duplicação da Ilhéus/Itabuna, duplicar também a BR-101; conseguir o perdão da dívida dos cacauicultores. Isso depois que quase todos foram a falência e morreram, esperando por isso há 30 anos; soerguimento da Ceplac, que infelizmente está em fase terminal, ou coisa parecida. Abra os olhos meu povo! O nosso país, como a covid-19, está cheio de político “esperto”. 

domingo, 2 de janeiro de 2022

Desrespeito a Lei de Deus

 A Lei de Deus não permite
casamento do mesmo sexo!

Conforme a Bíblia Deus criou o homem e a mulher para um ser comp0lemento do outro, gerando filhos e povoando o mundo.

(...)“O Criador estabeleceu leis para o casamento muito tempo antes de os governos começarem a regulamentar essa instituição. O primeiro livro da Bíblia diz: “O homem deixará seu pai e sua mãe, e tem de se apegar à sua esposa, e eles têm de tornar-se uma só carne.” (Gênesis 2:24) Segundo o Dicionário Vine, a palavra hebraica para “esposa” denota “um ser humano feminino”. Jesus confirmou que os que se unissem em casamento deveriam ser “macho e fêmea”. — Mateus 19:4.(...)

(...) Assim, Deus instituiu o casamento para ser uma união permanente e íntima entre um homem e uma mulher. Homem e mulher foram feitos para se complementar, para poderem satisfazer as necessidades emocionais e sexuais um do outro, e para terem filhos. (...)” (

 O casamento do homem com homem, ou mulher com mulher, não tem nada a ver com a Lei do Criador. E, ELE através das endemias, pandemias, furacões e tempestades está avisando ao homem que isso está errado, mas muitos deles, principalmente, quem tem um poder, está infligindo a. Sua lei. Aqui neste Plano a Lei do homem pode valer... Mas no plano de Deus, o castigo com certeza é imenso!

Essa nova Lei de casamento do mesmo sexo, foi instituído no Brasil pelo governo PT (Dilma Rousseff), que sancionou “essa lei” num verdadeiro desrespeito a família brasileira. Essas pessoas, vamos dizer... assim, do “terceiro sexo”, vieram à tona, saíram do esconderijo, e se aglutinaram, com a convivência de algumas autoridades judiciais e até mesmo setores políticos de esquerda, implantando às crianças (numa forma de lavagem cerebral) para que nas escolas, elas escolhessem a sua opção sexual. Quem já viu isso?  Um absurdo!  

 Esperamos que essa anormalidade não vá a frente! Porém, se “o mau dominar o bem”, e o PT vir a governar novamente este país, essa questão vai ser a prioridade “desse povo de esquerda” que só quer o retrocesso humano, para governarem sozinhos e novamente trazer a escravidão psicológica e da miserabilidade, como já acontece em muitas nações do oriente, América Central e América Latina. Abra o olho povo brasileiro!   

 Isso tudo deve fazer parte de uma “caixa secreta” de poderosos comunistas no mundo que querem misturar tudo. Muita gente ainda não notou, mas com certeza, já estamos vivendo uma nova Ordem Mundial, onde o pensamento deles é o de exterminar 30 por cento da espécie humana. Como já está acont5ecendo, através de guerras frias biológica...

 E nada melhor ainda é o casamento de homem com homem; mulher com mulher, porque a reprodução é zero. Costumo dizer que por aí, iniciamos o extermínio da espécie humana na terra. Neste planeta, o único culpado de tudo é o homem!

Deus tenha misericórdia dos inocentes!          

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

OUTRO CARRO PARA ALBERGUE BEZERRA DE MENEZES

 Editorial:

OUTRO CARRO PARA ALBERGUE BEZERRA DE MENEZES

Em pleno horário comercial, via pública nesta quinta-feira 16, na Avenida Amélia Amado, um automóvel pegou fogo! O que chamou a atenção de muitos curiosos... Só que, o carro que sofreu o incêndio, não foi qualquer um, foi o carro do Albergue Bezerra de Menezes.

Essa instituição filantrópica e que já vem passando por sérias dificuldades, agora tem essa questão ampliada, pois esse automóvel, era o veículo que levava e trazia mantimentos para a instituição, composta de cerca de 120 internos, e que dependia muito desse veículo.

Toda a instituição de Itabuna, desse Genaro, vem atravessando por sérias dificuldades financeiras, como todos sabem, quando a Prefeitura de Itabuna e outras não vinham passando repasses firmados, devido a uma burocracia na Lei Federal, exigindo da local, uma adequação e, com isso, essas instituições, retornariam a receber os seus recursos.

Sinceramente não sabemos se a Câmara de Vereadores de Itabuna já deu uma solução, ou não, para esse problema da interpretação da Lei, pois o Executivo, já tinha encaminhado a exigência para a análise do Legislativo.  O que não pode, são essas instituições ficarem a mercê, dessa espera, enquanto os internos passam por privações.        

Porém, com o problema dessas instituições, receberem repasses ou deixarem de receber, queremos solicitar aos empresários desta cidade, que façam uma campanha, visando a possibilidade de conseguirem outro carro ao Albergue Bezerra de Menezes, que tanto merece a nossa atenção, por desenvolver um trabalho humano e de grande valia aos mais necessitados.

Lembramos da luta do seu fundador, Bionôr Rebouças Brandão que colocava um cesto grande em sua cabeça e saia para o comercio, mais notadamente às Feiras-Livres e Centro Comercial, pedir ajuda para os seus albergados. Isso nos anos 60,70,80, quando passou o bastão para o seu filho, o ex-vereador e professor, Cesar Brandão, que agora está passando o bastão para a sua filha, Isaura Brandão.

O Albergue Bezerra de Menezes tem uma linda história e um grande exemplo de fraternidade com a nossa cidade; de amor ao próximo. Nesses mesmo anos, citados, quando Itabuna teve um grande índice de tuberculose, quando o antigo SESP, não podia atender, só quem aceitava esses enfermos era um Albergue Bezerra de Menezes, através do grande coração de Bionôr Rebouças Brandão, e muitos saiam de lá curados.

Lembrem disso, senhores políticos e empresários! Vamos conseguir outro carro para o Albergue Bezerra de Menezes. A instituição fica localizado na Avenida Bionôr Rebouças Brandão 720, Bairro do Antique, Itabuna. Bahia.  

E palmas para o eclético, comunicador, Orlando Cardoso, que através do seu programa “Panorama 640”, Rádio Difusora Sul da Bahia, fez esse mesmo apelo.             

  

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Reforma das Praças de Itabuna

 As árvores e as praças

Por trás dos tapumes colocados para a nova roupagem das praças de Itabuna, existem muitos segredos, ao modelo que será praticado, implantado em cada uma delas. Pois ninguém tem conhecimento, nem mesmo a comunidade, desta cidade, em relação as suas maquetes.

Devido a isso, não sabemos se a notícia procede ou não, mas a realidade é que, um profissional do volante (taxista) da Praça José Bastos; uma das praças que sofrerá essa tal reforma, nos informou de que todas as árvores do local serão cortadas. Isso confirmado por outro colega seu! De início, não estamos acreditando. “Mas onde há fumaça, há fogo! ”. Já dizia os nossos avós. Caso isso venha acontecer será um grande desrespeito aos gestores anteriores e, um completo descaso, mais uma vez, com a memória, já apagada, deste município.

Cabe agora ao IBAMA, ao INEMA e outros órgão fiscalizadores e executores desse setor de preservação de nosso verde, ficarem atentos. Pensando nessa possibilidade, daqui convocamos o nosso grande defensor de nossas árvores, o ecologista e poeta, Walmir do Carmo, para verificar essa informação, e nos trazer uma informação concreta. 

Pois acostumamos a dizer que “árvore não se corta, se planta!”; quando elas não dão frutos, dão a sombra e a desobstrução do gás carbônico do ar, além de serem concentradoras  do acasalamento e a casa dos pássaros; livres para voarem e embelezarem o mundo, com o seu cantar sagrado e divino que Deus lhe deu, e sair por ai distribuindo sementes, através das suas fezes..., contribuindo e muito para a nossa fonte de alimentos, florindo e dando frutos ao mundo...  

Que as nossas praças recebam as devidas reformas, mas deixem as arvores em paz! Assim, como, serão humanizados esses locais? Está dado o recado.      

Pensem nisso senhores do Poder! Nem só de dinheiro vive o ser humano. Tenho dito!

 Joselito dos Reis

29.10.2021.

sábado, 23 de outubro de 2021

O calundu do Menino da Vila Zara

 O calundu do Menino da Vila Zara

Joselito dos Reis

Numa manhã de sábado, lá pelo meado dos anos 60, estava se formando o Bairro João Soares. A construção de uma de suas primeiras casas estava sendo edificada por Clóvis do Requeijão e Dona Candeinha, moradores antigos da Vila Zara; Clóvis do Requeijão, porque, vendia o produto, além da manteiga, na Feira-Livre, no centro da cidade. Na época da “Maria Fumaça! ”.  Eles eram vizinhos dos pais do Menino da Vila Zara, Deraldo e Zefinha. Lembramos, e podemos afirmar de que, a casa de Seu Clóvis, se não foi a primeira a ser construída no bairro João Soares, foi uma das primeiras.  

No local ainda não tinham ruas definidas e, as ruas mais próximas; a Juracy Magalhães e a de Mutuns (Saturnino José Soares). Próximo a construção, também, uma Fábrica de Biscoito. Se não, nos enganamos, “a Tupi”, se localizava, na Rua onde funciona, hoje, o Colégio CISO. No local existia ainda, muito mato, araçá, goiabeiras e “remela de gato! ”; muita grama e um solitário pé de Buriti.  Entre a casa e a Fábrica. A fabricação dos biscoitos, exalava um delicioso aroma do produto.

Para chegar ao outro lado do Rio, ou melhor ao João Soares, a família toda atravessou o rio, por uma corredeira, onde o Menino da Vila Zara e Toinho, seu amigo, filho de Seu Clovis, já conheciam, pois era o preferido para o banho, nas horas vagas após “os babas”, escondidos dos pais. O local era muito perigoso, devido a força da correnteza, que desembocava no poço Tubarão, um dos mais famosos do Rio Cachoeira, por fazer muitas vítimas de afogamentos. Muitos diziam que no referido poço, tinha um redemoinho e um “Monstro da mão cabeluda”, além do “Nego d’agua” e da “Mulher de 7 metros”. (Histórias inventadas pelos pais, para os meninos não irem para o Rio).  A saída ficava bem nos fundos da Churrascaria do Vicente (Hoje um grande esgoto, que substituiu a água cristalina).  E foi nesse cenário, acompanhado de todos os seus amigos que, pela primeira vez, o Menino da Vila Zara pisou do outro lado do Rio, na companhia de Seu Clovis, Dona Candeinha, além de seu amigo Toinho, as meninas, Cristina, Novinha e Luquinha, que formavam a linda família.

Preparado o almoço, depois de Seu Clovis e os pedreiros terem trabalhado duro, para terminar o reboco da casa, todos foram para a mesa, quando sentiram a falta do Menino da Vila Zara! Ninguém sabia, o seu paradeiro e de que ele, era cismado e por qualquer coisa ficava zangado. Pois na época, com 12 anos de idade, já tinha uma forte vocação para ser poeta. O motivo, do desaparecimento, foi que ele tinha brigado com uma das meninas, e essa disse para ele, que ele era “um idiota, um burro”. Com isso uns almoçaram e outros não! Começaram a jornada da procura e busca pelo o Menino da Vila Zara. Com quase três horas de buscas, encontraram-no, numa moita de guaxuma, próximo ao pé de coco buriti. Os cocos do chão, ele aproveitou para comer, e com isso não sentiu fome. O problema, depois foi levar o Menino da Vila Zara para almoçar! Ele de calundu, não quis de jeito nenhum... E nem quis retornar à casa, com vergonha de Nevinha, que tinha lhe chamado de idioto.

Cinco horas da tarde, antes que escurecesse, voltaram todos para casa e o Menino da Vila Zara, calado, sem dizer uma palavra! Chegando em casa, após atravessar o Rio novamente, se abriu com o seu amigo Toinho... E lhe disse que nunca mais ia a casa nova dele. Resultado, Seu Clovis e família mudaram para a casa nova e nunca mais o Menino da Vila Zara, apesar da saudade, teve notícias de seu amigo Toinho, de Seu Clóvis e Dona Candeinha. Sabendo depois, que Toinho, tinha ido embora para a cidade de Garanhuns, Pernambuco...  

Depois, já com 17 anos, após trabalhar da entrega de leite de Cacau, entrega de pão e no balcão da Padaria Santa Fé, o Menino da Vila Zara foi morar na Rua são João, no Bairro de Fátima, onde se tornou muito amigo da família portuguesa, sendo membro do Grupo de Jovem Shalom, começou a trabalhar no Box São José, na rodoviária Francisco Ferreira da Silva e, de lá, para o Diário de Itabuna, onde adquiriu sua profissão onde ficou por 25 anos, passando na época pela FESP/UESC, fazendo Pedagogia, mas não concluindo, por questões financeiras. Se tornou jornalista e publicou os seus primeiros trabalhos literários, quando fez grandes amizades. Entre elas: Plínio de Almeida, Telmo Padilha, Raimundo Galvão, Ariston Caldas, Ramiro Aquino, Paulo Lima, Waldeny Andrade, o que muito lhe ajudou na sua formação jornalística e poética. Hoje um grande cidadão de Itabuna e de São Paulo, pregando a honestidade e as boas lembranças.   

 *Joselito dos Reis  - Poeta e jornalista                           

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Augusto, a Reforma Administrativa e o Gato de Cheshire

 


Por Domingos Matos

Ainda em seu primeiro ano de governo, o prefeito Augusto Castro (PSD) tem enfrentado um inimigo implacável. Não, não é a oposição, que essa não existe, já que toda a Câmara Municipal está fechada como o Executivo. Unanimidade. O problema, imparável, é o… tempo. Sim, o tempo.

O prefeito – em maior grau do que a maioria dos mortais – não se livra de suas ameaças e efeitos, seja olhando para a frente – dará tempo de fazer sua esposa uma candidata competitiva até maio de 2022? – ou olhando para trás – já se passam 10 meses de governo e a gestão ainda não decolou… Piscou, faltam três anos. Levando em conta carnaval, a eleição de 2022, carnaval de 23 e 24, mais a campanha da reeleição… é muito pouco tempo pra governar, de fato.

Mas, olha que curioso. A mesma medida de tempo – oito meses – quando observada por outro ângulo, parece muito pouco para o prefeito já declarar a derrota administrativa de seu governo. Segundo publicado pelo Pimenta – e não negado pelo gestor – Augusto já está articulando uma Reforma Administrativa.

Ocorre que, ainda em dezembro de 2020, 11 meses atrás, ele aprovou – num acordo com o ex-prefeito Fernando Gomes e a Legislatura da época, uma Reforma Administrativa que ele próprio, Augusto, anunciou como maravilhosa. A comemoração era porque iria garantir maior agilidade ao governo, combinando com uma maior economia de gastos (R$ 1 milhão por ano), embora estivesse aumentando o número de secretarias. O segredo estaria no corte de cargos comissionados.

Não faz sentido. Uma ou duas trocas de nomes, vá lá. Mas uma reforma, após oito meses, parece algo exagerado. Está lá um secretário de Infraestrutura e Urbanismo, que deixou os bairros sem infraestrutura e urbanismo esses meses todos. Não está bom? Troca. Tem uma secretária de Planejamento que não apontou os rumos da gestão? Vaza. O secretário de Gestão e Inovação não disse a que veio? A porta da rua… O jogo está em andamento, o cronômetro é regressivo, e a coisa não anda. Em vez de recriar o jogo, poderia muito bem trocar algumas peças.

Falta a Augusto, quando estiver governando, um Gato de Cheshire, o Gato Risonho de Alice no País das Maravilhas, para lembrar-lhe, que ele, como qualquer gestor, não tem tempo a perder, e tudo se evapora como num passe de mágica . E, talvez, nessa incursão pela toca, pudesse encontrar o Coelho. Seria útil, para fazer-lhe a pergunta que Alice fez, na mesma obra de Lewis Carrol: “Quanto tempo dura o eterno?” Ao que o Coelho respondeu: “Às vezes apenas um segundo”.


Domingos Matos é jornalista e blogueiro

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Do- expressaounica


Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.

14 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo.

15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.

Mateus 23:13-15

sábado, 9 de outubro de 2021

Histórias de Infância: O Menino da Vila Zara V

Joselito dos Reis*
 O Menino da Vila Zara V                                                                                                  

O Menino da Vila Zara que gostava de fazer muitas estripulias, inclusive, transformado “cinto em cobra”, para enganar as pessoas, transeuntes da rua onde ele morava; “amarrava o cinto, que era de cor preta, pintado de branco a uma linha de náilon; quando as pessoas passavam, ele do outro lado da rua puxava a linha e o povo tomava um grande susto! Uma dessas pessoas, era uma senhora e estava grávida! Ela foi levada ao hospital às pressas... e pariu um garotão!  Neste dia o Menino da Vila Zara, não tomou uma surra de bainha de facão; dessa vez, foi de uma taca chamada “bacalhau!”. Um instrumento que servia para amansar burro bravo! Já que seu pai Deraldo, antes de vir para a cidade para colocar seus filhos, para estudar, era amansador de burro bravo! O Menino da Vila Zara, também gostava de fazer, naquela época, o famoso; “pau de bosta! Simulava uma briga, quando alguém mandava um dos dois soltar o pau, aí ele pedia para alguém segurar o mesmo. Surpresa, o curioso ficava com a mão tolada de “cocô”. Resultado eles davam no pé...!   Ele tinha facilidade de realizar essa façanha, porque ele era galego, puxando a cor do seu pai e o irmão moreno, puxou a cor da mãe.     Era um menino danado, e cheio de criatividade.  Irrequieto, não queria saber de casa, um só minuto! Mesmo quando não tinha os afazeres domésticos. Pois a sua mãe, dividia as tarefas de casa, entre ele, e os outro irmão.   Funções de lavar os pratos e enxuga-los, varrer a casa e até pregar botões, já que a sua mãe trabalha de correção, como costureira. Nesta época estava chegando a calça LEE, que se chamava “Americana”.  O que, o fazia ficar muito chateado. Ele não gostava; “não quero ser mariquinha! ”, pensava. O Menino da Vila Zara, o que gostava mesmo de fazer, era ajudar o seu Pai Deraldo, na Feira Livre, e na feira do bairro da Conceição, que ficava na cabeceira da ponte velha (Lacerda), aos domingos. Já a feira-livre, se localizava na Praça José Bastos, centro de Itabuna, onde hoje fica localizada a UNE/FTC, que já foi um dia, a Prefeitura Municipal, construída pelo então prefeito José Oduque Teixeira, que agora dia 18 de outubro de 2021, completa 99 anos de idade. Porque naquela época, anos 60, existia a “Maria Fumaça” e, ele gostava do ponga, ponga..., mesmo com o risco de o maquinista pegá-lo e puni-lo. 

Realidade de hoje, poluição

De passagem pela Padaria Santa Fé, onde trabalhou, com Seu Zequinha (Pio de Vicente Joião) , Salário e Amaral, assim como na Joelharia Cláudio, juntamente, com Gilson e Pedrinho Chocho, antes de ir para são Paulo, outra diversão do Menino da Vila Zara, era o de “fazer cozido” na Ilha do Mutucugê! Lá pelos lados do “o lavador de carro”, de “Mundinho! ”. Lavador que tinha como chefe “Zé Domingos”, seu amigo e, que era um tipo de administrador do local, ou chefe dos lavadores... Um homem, que gostava muito de pimenta malagueta no sarapatel e, também, não gostava de levar desaforo para casa, sempre arrumava uma briga e era bom de socos!

Resolvendo fazer mais um cozido, o Menino da Vila Zara, começou a convidar os amiguinhos e exigindo deles, o que levariam para o almoço da Ilha Mutucugê.  Geralmente o cozido, com cada uma levando os seus ingredientes, pegavam em suas casas escondidos dos pais. O certo é que, o evento, era uma grande formula de lazer, geralmente acontecia aos domingos.  De “Zé Pequeno” cobrou a jabá e linguiça! De “Nego Tinho”, farinha e tomate! De “Pé de Cabra” feijão! “Dato Babão” levava o carvão! E por fim “Almir Doido” levava verduras e os outros temperos.     O Menino da Vila Zara reunindo os demais ingredientes, partiam para a Ilha. Lá arrumavam o fogo improvisando, com gravetos e estrutura feita de pedras do rio... com panos velhos e papelão acendiam o fogo. Enquanto o Menino da Vila Zara, fazia o tempero da comida!  O local era bem aprazível, entre árvores e com a presença de alguns animais e muitos pássaros, inclusive, macucos e graúnas. Também muito araçá, goiaba e maracujá ferro...! As sombras das árvores davam um toque todo especial e conforto. Local muito aconchegante, com o murmurar das corredeiras das águas.  

A comida no fogo começa a cheirar... logo cozida, se tornava uma deliciosa feijoada. Feita a tempero doido..., levada ao molho de pimenta malagueta, que dava um aroma todo especial, o Menino da Vila Zara, se deliciava..., frisando que “a comida estava com gosto de quero mais! ”. Todos caíam na risada, ele não gostava, e mandava todo mundo ir tomar... banho, no rio! O rio na época tinha grandes corredeiras e uma água cristalina, transparente, onde se via os peixes, nadando sob o seu leito e as piabinhas, entre os tucunarés, que faziam um verdadeiro show. Depois do almoço o Menino da Vila Zara e seus colegas passavam a tarde, todinha, pescando, usando as mãos e de ferrão nas locas, pegavam pitus, curucas, sapateiros, acaris (cascudo) e calambaus. Fartos, naquela época! Época do carvão, de água no carote e do querosene, Itabuna caminhava em passos largos para o progresso de hoje, mesmo com a chegada da vassoura de bruxa, que exterminou, com a sua principal economia “O Cacau!”...

Com “Junça”, uma planta típica das margens do rio Cachoeira, era utilizada para fazer “as enfieiras”, que enchiam de peixes e crustáceos. O rio, era farto em peixe e, em abundância...  Ao contrário de hoje, com todas as suas espécies extintas! Na época o tilápia e o bagre africano. Dois predadores que acabam com todas as demais espécies, eram desconhecidos. Chegaram ao rio, entre os anos 80/90, respectivamente, originários dos países árabes e africanos. Com isso de lá para cá, as outras espécies foram destruídas.  

O menino da Vila Zara, que não gostava de peixe, só pescava para agradar a sua mãe, e por esporte, para quando chegasse, mais tarde em casa, em sua casa, não tomasse uma bronca ou uma surra de “bainha de facão! ”, do seu pai Deraldo ou de sua mãe Josefa, pois a sua mãe, gostava muito de Acari (cascudo) para fazer moqueca, levada ao alho e quentão. Ele, esperto, sabia agradá-la. Pois  d. Josefa fazia uma deliciosa moqueca, que também levava dendê e coco seco da Bahia, degustada com  pirão escaldado de farinha de mandioca,  levado a pimenta verdinha tirada na hora do quintal da sua casa.

A Ilha de Mutucugê, mesmo perdendo a sua beleza, e que fica localizada na saída para a Fazenda Progresso, as suas árvores e animais, não são mais como antigamente! Não tem mais árvores; não tem mais animais; peixes, cistáceos e água límpida e cristalina, onde se pescava também com fartura piabas e “maçambés”, um tipo de piaba menor que produzia aos milhares; imensos cardumes e que servia como um delicioso tira-gosto, para quem adora uma cervejinha! O que não era o caso do menino da Vila Zara, na época, com dez anos de idade.

 De lá para cá, o Rio Cachoeira deu lugar aos esgotos sanitários da cidade, com o seu progresso desorganizado e, sem nenhuma base ou projeto para a manutenção do seu habitat, como antes. O Rio Cachoeira que é o maior patrimônio natural da cidade e da região, pelos locais por onde corta... com isso, o lavador de carros, também deixou de existir. Local onde o menino da Vila Zara, também, nas horas vagas trabalhava, lavando carro no Mutucugê, para salvar o dinheiro da matinê, do cine Itabuna, Catalunha, Plaza, Marabá ou Oásis, mesmo quando chegando em casa, apanhava com “bainha de facão” porque o seu pai não queria, que ele lavasse carros! Pois, o lavador, à época tinha a fama de ser “tranca-rua” ou arruaceiros. O mesmo acontecia quando o menino da Vila Zara, ia jogar uma “pelada” ou um “baba”. Ou seja, correr atrás de uma bola! Ao contrário de hoje, quando os pais incentivam aos filhos pela prática do futebol.   

O menino da Vila Zara, muitos anos, em São Paulo, de retorno a esta cidade, após 50 anos, veio a passeio rever os amigos e parentes. Ele que se tornou um grande empresário, na capital da garoa, foi logo visitar a Ilha do Mutucugê, e perguntando pelos colegas que lavava carros, e pelo “curtume de Bizunga”, que se localizava abaixo, um pouco. Locais esses, onde viveu parte de sua infância e, que ele, gostava de fazer estripulias... colhendo jacas, goiabas, araçás, cajá e laranja, além da “remela de gato” uma plantinha que dava umas frutinhas do tamanho de um caroço de chumbo de espingarda, ingerida deixava todo mundo de “língua azul! ”... Era um barato!  Quando criança. Ao comtemplar o cenário, do Rio no Mutucugê, sem o lavador de carro, a Ilha e o Rio quase destruídos, exalando uma fedentina insuportável, ao lado do seu amigo “Mundinho” que ainda reside no mesmo local, a quase 70 anos, os seus olhos encheram-se de lágrimas, não acreditando no que via!... “”O Rio de aguas cristalinas e de muitos peixes, crustáceos e pássaros” transformado em um grande esgoto a céu aberto. “Meu Deus! ”. Lamentou o menino da Vila Zara.  

Algum caso parecido, são meras coincidências

 * Joselito dos Reis Santos

Poeta e jornalista

 

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

PERDÃO SENHOR!

  PERDÃO SENHOR! Nesta Sexta-Feira Santa  acordei triste... Na falta dos meus pais...  De não poder ajoelhado  A eles, pedi fisicamente o pe...