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“Não acredito que tenha havido vazamento. É possível que não tenha sido o gesto mais feliz, mas é como se alguém previsse que vai chover nesse período, que em geral chove, porque as operações [da Lava Jato] estão andando. A mim me parece que isso não tem grande relevo”, disse na capital paulista, após ministrar uma aula a alunos de ensino médio.
Polícia Judiciária – De acordo com Gilmar Mendes, nas operações da Lava Jato a Polícia Federal atua como polícia judiciária e sequer está submetida, nesse caso, ao Ministério da Justiça.
“Não acredito que [a Polícia Federal] dê informações sobre pessoas [para o ministro da Justiça], até porque isso está submetido ao critério do próprio juiz. A polícia nesse caso é órgão da Justiça, chamada polícia judiciária. Portanto, não pode estar submetida, nesse caso, ao ministério da Justiça”, destacou Mendes.
Abusos e ilegalidades – O ministro do STF voltou a afirmar que a prisão e soltura – horas depois – do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada, foi “confusa” e merece esclarecimentos.
“O fato de alguém estar no hospital, ainda que acompanhando a mulher com doença grave, não justificaria a revogação da prisão. Ou houve falha na decretação da prisão ou houve falha na soltura. Uma coisa teria de ser esclarecida.”
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil