segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ilhéus completa 482 anos de história

Ainda na época da colonização, a Vila de São Jorge chegou a ser a mais próspera e rica de todo o Brasil
A história de Ilhéus, que completa 482 anos nesta terça-feira, 28, é tão antiga quanto a do Brasil, embora muita gente pense que sua trajetória se limite ao ciclo do cacau, que impulsionou a autonomia política do Município. Logo após o descobrimento do Brasil, em 1500, o rei de Portugal, Dom João III, resolveu dividir a colônia em Capitanias Hereditárias, com o objetivo de povoá-la mais rapidamente. A Capitania de São Jorge dos Ilhéus, como viria a ser chamada, foi doada ao fidalgo português Jorge de Figueiredo Correia, em 1534, através de Carta Régia registrada em Évora. Veja a programação dos festejos 

Segundo a carta de doação, a Capitania ficava “quase no meio do continente brasileiro”. Com 50 léguas, sentido norte-sul, começava na ilha de Tinharé, vizinha à ilha de Itaparica, até a ilha de Comandatuba, no limite da Capitania de Porto Seguro; no sentido leste-oeste, “entrando na mesma largura pelo sertão e terra firme adentro tanto quanto puderem entrar”, a primeira geografia de Ilhéus incluía a região de Brasília, hoje Capital Federal.
O donatário Jorge Figueiredo Corrêa nunca esteve em suas terras. Mandou em seu lugar o capitão-mor espanhol Francisco Romero para administrar o território e uma das primeiras vilas da história do Brasil. A caravana de Romero, com os primeiros colonos, chegou à Capitania em 1535, atracando inicialmente em Morro de São Paulo, e transferindo-se em seguida para Ilhéus. A cidade foi fundada no Outeiro de São Sebastião, em frente à Baía do Pontal, onde está localizado o marco de fundação.
A vila recebeu o nome de São Jorge dos Ilhéus em homenagem ao donatário da Capitania, que era devoto de São Jorge, escolhido como santo padroeiro da cidade. Os primeiros anos de colonização foram marcados por intenso conflito com os índios tupiniquins e aimorés. De Portugal, o donatário procurava desenvolver a Capitania doando sesmarias a destacadas figuras do reino, que mandaram instalar engenhos de açúcar a fim de crescer a população e o comércio.
Uma das doações foi feita, em 1537, a Mem de Sá, mais tarde o terceiro Governador Geral do Brasil, que ganhou a sesmaria do Engenho de Santana, às margens do Rio Sant’Ana, hoje distrito de Rio de Engenho, que à época muito prosperou. A Vila de São Jorge chegou a ser a mais próspera e rica de todo o Brasil. Pelo menos, no governo de Tomé de Souza, Ilhéus era considerado o maior centro econômico da colônia Brasil.
Mais tarde, o colonizador Francisco Romero entrou em luta contra os colonos, que se amotinaram, prenderam-no e o deportaram para Portugal. Com a morte do donatário Jorge Figueiredo Correa, em 1551, o filho mais novo, Jerônimo de Alarcão de Figueiredo, conseguiu licença para vender a capitania a Lucas Giraldes, que faleceu em 1565, deixando-a com o filho Francisco Giraldes, que, em 1588, foi nomeado Governador do Brasil, morrendo um ano e meio depois.
A partir daí, a Capitania contraiu muitas dívidas, administrada por Maria Giraldes, filha de Francisco, que a perdeu em 1620. Um período de muitas dificuldades se sucederam, e em 9 de junho de 1754, Ilhéus passou a ser uma capitania oficial, voltando a pertencer à Coroa Portuguesa. Em 1760, criou-se a Comarca de Ilhéus.
A Capitania se desenvolveu através de ciclos econômicos como os de produção de farinha e de cana de açúcar. Tem-se notícia de que a partir do início do século XIX, começou um período de forte imigração de europeus e de sírios e libaneses para Ilhéus. Em 1818, os suíços Pedro Weyll e Saneraker adquiriram terrenos, e quatro anos depois trouxeram cerca de 161 colonos alemães para a região. Em 1870, um núcleo de imigrantes do Norte do Brasil foi fundado à margem do Rio Cachoeira, considerado o embrião da atual cidade de Itabuna.  

Autonomia conquistada a partir do Ciclo do Cacau 
Plantado na Bahia em 1746, por Antônio Dias Ribeiro, em Canavieiras, o cacau iniciou uma era de prosperidade em Ilhéus. A expansão da lavoura cacaueira se deu na segunda metade do século XIX, e posicionou a Vila de São Jorge dos Ilhéus como uma das mais importantes da província da Bahia. Considerada sede de uma região próspera, Ilhéus motivou um movimento na Assembléia Legislativa Provincial baiana para a sua elevação à categoria de cidade.
O projeto foi apresentado no dia 4 de junho de 1881, pelo deputado Cônego Manuel Teodolindo Ferreira, e a lei sancionada pelo conselheiro João Lustosa da Cunha Paranaguá (Marquês de Paranaguá), no dia 28 de junho do mesmo ano, data oficial da elevação da Vila à categoria de Cidade. A solenidade de instalação da cidade ocorreu em 14 de agosto de 1881, na Câmara de Vereadores. Somente em 1939, o então prefeito Mário Pessoa da Costa e Silva transformou a data de 28 de junho em feriado municipal.
Com a cultura do cacau em abundância, Ilhéus atraiu imigrantes e forasteiros, e se consolidou como polo irradiador de desenvolvimento de toda a Região Sul da Bahia. Tornou-se o maior produtor de cacau, em nível de município, e influenciou diretamente o surgimento de cidades adjacentes, que também foram fundamentais para o status da lavoura cacaueira no cenário econômico da Bahia e do Brasil.
No século XX, Ilhéus conquistou obras de infraestrutura como ferrovia, abertura de estradas, porto, aeroporto, tornando-se sede de representações dos principais órgãos públicos do Estado e da União, como a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e o Instituto de Cacau da Bahia (ICB). Por volta de 1974, a cidade ganhou o Distrito Industrial do Iguape, onde foram implantadas indústrias processadoras de amêndoas de cacau para fins de exportação.  
Dona de muita beleza natural, de rica história e cenário de inspiração literária de escritores como Jorge Amado e Adonias Filho, Ilhéus também abriu as portas para a indústria do turismo, e muitos hotéis e pousadas passaram a compor a cidade a partir dos anos 80. Na área da educação, a instalação da Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), também em 1974, originou a criação da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), hoje uma referência no Nordeste na formação de nível superior, com importante produção científica, somente superada pela Universidade Federal da Bahia.
Em meados dos anos 90, o Distrito Industrial de Ilhéus, cujas indústrias sofriam os efeitos da crise da lavoura do cacau, ganhou um Polo de Informática, Eletroeletrônico e de Telecomunicações da Bahia, além de empreendimentos dos setores alimentício, químico, mármores e granitos, em virtude de incentivos fiscais concedidos pelos governos do Estado e do Município.
A crise econômica do cacau se aprofundou drasticamente, provocando desemprego na zona rural e avançado processo de expansão urbana que geraram demandas sociais inadiáveis para as cidades do sul da Bahia. 
INTENDENTES E PREFEITOS DE ILHÉUS 
João Baptista de Sá Oliveira – 1890/1892
Joaquim Ferreira de Paiva – 1892/1896
Ernesto Sá de Bittencourt Câmara – 1896/1904
Domingos Adami de Sá – 1904/1908
João Mangabeira – 1908/1912
Antonio Pessoa da Costa e Silva – 1912/1915
Manoel Misael da Silva Tavares – 1916/1919
Domingos Fernandes da Silva – 1920
Eustáquio de Souza Bastos – 1920/1923
Mário Pessoa da Costa e Silva – 1924/1928
Durval Olivieri – 1928/1930
Eusínio Lavigne – 1930/1937
Raimundo do Amaral Pacheco – 1937/1938
Mário Pessoa da Costa e Silva – 1938/1943
Eunápio Peltier de Queiroz – 1943/1945
Álvaro Melo Vieira – 1946/1948
Artur Leite da Silveira – 1948/1951
Pedro Vilas Boas Catalão – 1951/1955
Herval Soledade – 1955/1959
Henrique W. Cardoso e Silva – 1959/1963
Herval Soledade – 1963/1967
Nerival Rosa Barros – 1967/1969
Afro de Barros Leal Neto – 1969
João Alfredo Amorim de Almeida – 1969/1971
Edmon Darwich – 1971/1973
Ariston Cardoso – 1973/1977
Antônio Olímpio Rhem da Silva – 1977/1983
Jabes Souza Ribeiro – 1983/1988
João Lyrio – 1989/1992
Antonio Olímpio Rhem da Silva – 1993/1996
Jabes Souza Ribeiro – 1997/2000 – 2001/2004
Valderico Reis – 2005/2007
Newton Lima – 2007/2008 – 2008/2012
Jabes Souza Ribeiro - 2013  

Show da dupla Jorge e Mateus, no aniversário de Ilhéus, bate recorde no centro da cidade

As duas horas de apresentação levaram o público a cantar cada música tocada no palco montado na Avenida Soares Lopes

Ao som da música “Vou voando”, a dupla Jorge e Mateus iniciou, por volta das 23h deste domingo, 26, na Avenida Soares Lopes, seu primeiro show em praça pública na região sul da Bahia, que marcou a abertura do Ilhéus Forró, em comemoração aos 482 anos de fundação da cidade. De acordo com a Polícia Militar, a dupla, sucesso do sertanejo universitário, atraiu cerca de 50 mil pessoas, que acompanharam letra por letra do começo ao fim das duas horas de apresentação. Foi o maior público numa única noite de um show aberto no largo da Catedral de São Sebastião.

A primeira noite do Ilhéus Forró foi aberta pela banda Torres da Lapa, que trouxe uma mistura de ritmos que agradou ao público que chegou mais cedo ao circuito da festa. “Viemos pra ver Jorge e Mateus, mas esse esquenta com a Torres da Lapa ficou muito bom”, comentou a estudante Bárbara Almeida, moradora do bairro Nelson Costa.

O show da dupla Jorge e Mateus, uma das que angariou o maior número de fãs do ritmo do momento, o sertanejo universitário, foi embalada por sucessos como “Sosseguei”, “Os anjos cantam” e “Logo eu”. Duas horas de música que poderiam ser o dobro, como sugeriu a pequena Luiza Matos, de 13 anos, que foi pela primeira vez ver a dupla.

Para o vice-prefeito Carlos Machado (Cacá), a vinda da dupla, assim como todas as atrações do Ilhéus Forró, marca um período de resgate das festas culturais e populares no município. “Desde 2013, realizamos grandes eventos, como o Aleluia Ilhéus, o reveillón e o carnaval antecipado. Festas que contaram com apresentações de grandes artistas, a exemplo de Nando Reis, Fábio Jr., Paralamas do Sucesso, com artistas locais, e, agora, Jorge e Mateus, sempre com o público comparecendo, isso que é importante”.

Sem ocorrências policiais, a festa transcorreu com tranquilidade. A 68ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), sob o comando do Major Câmara, colocou no circuito do Ilhéus Forró cerca de 90 policiais. “O clima dos shows dessa noite contribuiu muito para que tudo ocorresse sem problemas”, comentou Câmara. Para as próximas noites, o esquema de segurança será o mesmo. O Major recomenda que as pessoas evitem portar objetos de valor e que deem preferência ao transporte coletivo.

Programação – O Ilhéus Forró segue até esta terça-feira, 28, quando Ilhéus completa 482 anos de história. A programação desta segunda-feira, dia 27, conta com apresentação principal dos cantores Daniel Vieira, João Almeida e da banda Forrozão, a partir das 20 horas, na Avenida Soares Lopes. Já na terça, último dia, sobe ao palco a cantora Elba Ramalho. A abertura ficará por conta do grupo Cacau com Leite, também a partir das 20h.

De acordo com o superintendente de Trânsito do Município, Paulo Machado, haverá esquema especial de transporte durante todos os dias do Ilhéus Forró, com ônibus saindo do centro da cidade sempre ao fim das apresentações.
Reabertura do Teatro Municipal terá outorga 
da Comenda do Mérito de São Jorge dos Ilhéus
Equipamento será reaberto nesta terça-feira, dia 28, com a solenidade comemorativa ao aniversário de 482 de fundação da cidade com as presenças do Ministro da Cultura e do vice-governador da Bahia.

Nesta terça-feira, 28 de junho, Ilhéus comemora 482 anos de fundação da cidade. Haverá solenidade de hasteamento das bandeiras, na Praça Dom Eduardo, às 8 horas, seguida de Missa Solene na Catedral de São Sebastião. Logo após, às 10h30min, o prefeito Jabes Ribeiro e o vice Carlos Machado reinauguram o Teatro Municipal de Ilhéus, após obra de requalificação do equipamento. O ato contará com as presenças do Ministro da Cultura, Marcelo Calero, e do vice-governador da Bahia, João Leão, dos deputados federais Roberto Brito, Davidson Magalhães, Cacá Leão, Mário Negromonte Júnior e o estadual Eduardo Salles, além de autoridades locais e populares.
Após a reabertura do Teatro, a solenidade comemorativa do aniversário da cidade contará com a entrega da Comenda da Ordem do Mérito de São Jorge dos Ilhéus, a ser presidida pelo prefeito Jabes Ribeiro, que entregará a medalha a personalidades que tenham contribuído com ações em prol do desenvolvimento do município.
Comendadores - Dentre os homenageados estão a Irmã Georgina Carvalho de Azevedo Costa, diretora do Instituto Nossa Senhora Piedade – que completa 100 anos em 2016, o juiz de Direito, Jorge Luiz Dias Ferreira, da 2ª Vara Cível; a desembargadora Nélia de Oliveira Neves, do Tribunal Regional do Trabalho; o  promotor de Justiça, Paulo Sampaio Figueiredo; o padre Aldemiro Sena dos Santos, vigário geral da Paróquia de São Jorge dos Ilhéus, a gerente regional do Sebrae, Claudiana Oliveira Campos Figueiredo,  a educadora Jaldyr Ramos Mendonça, o jornalista José Adervan de Oliveira; superintendente regional da Caixa Econômica, Marcos Vinícius dos Santos Nascimento; venerável da Loja Maçônica Elias Ocké, Aurelito Lorens; o médico angiologista Eduardo José Vita da Silva, além de parlamentares.
A Comenda do Mérito de São Jorge dos Ilhéus foi criada pela lei 2.191, de 21 de agosto de 1985, publicada no jornal oficial de 1º. de novembro do mesmo ano, com a finalidade reconhecer pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que tenham contribuído para o desenvolvimento do município de Ilhéus ou do seu povo; ou que, por mérito, se tenham tornado dignas do reconhecimento do Poder Executivo Municipal.
Teatro Municipal – A reabertura do Teatro, totalmente renovado, simboliza a devolução do espaço à comunidade ilheense e regional, compromisso assumido pelo prefeito Jabes Ribeiro com a classe artística regional. Os serviços da revitalização do TMI foram custeados através de verbas de duas emendas parlamentares, subscritas pelo deputado federal Mário Negromonte Júnior, com o apoio do Ministério da Cultura.  
As celebrações pelo aniversário de 482 anos de história de Ilhéus contarão também com a realização do 15º Torneio de Pesca de Ilhéus, na Praia do Sul. Ainda na praça Dom Eduardo, às 14h, haverá exibição do projeto Retalhos Criativos e, às 16 horas, será aberta a exposição “Olhar Invisível”, com trabalhos de  moradores de rua. A agenda será encerrada com o show da cantora Elba Ramallho, no último dia do Ilhéus Forró, a partir das 20h, na Avenida Soares Lopes.
Ilhéus viabiliza obras de preservação
 do patrimônio histórico arquitetônico
Biblioteca Municipal, Teatro, Casa de Cultura e outros espaços foram reformados e devolvidos à comunidade nos últimos anos


Ilhéus completa 482 de história. Nesses quase cinco séculos, a cidade se tornou privilegiada por um acervo arquitetônico e cultural imortalizado nas obras do escritor Jorge Amado. A preservação dessa riqueza histórica tem sido uma preocupação do governo municipal, através da captação de recursos junto ao governo federal e estadual, para a realização de obras que visam a revitalização desses equipamentos.

A recuperação dos prédios históricos beneficiou a Biblioteca Pública Municipal Adonias Filho, cuja obra foi realizada com recursos próprios, a Casa de Cultura de Jorge Amado, através de parceria com o Sebrae, e agora o Teatro Municipal, que será reinaugurado, totalmente modernizado, cuja obra foi possível em virtude de verbas de emendas parlamentares subscritas pelo deputado federal Mário Negromonte Júnior, com o apoio do Ministério da Cultura. 

O secretário de Cultura, Paulo Atto, lembra que ao iniciar a atual administração, realizou levantamentos acerca da situação desses prédios, cumprindo determinação do prefeito Jabes Ribeiro. Ele conta que, de todos os equipamentos, somente o Bataclan, que é administrado pela iniciativa privada, estava em boas condições. “Desde o ônibus Águia da Cultura até o Teatro Municipal não tinham condições de funcionar. Encontramos o Ônibus, por exemplo, trancado numa garagem, sem pneus, e o TMI precisou ser interditado por segurança”.
Segundo informou Atto, a recuperação desses espaços foi iniciada pouco tempo após o início do governo. “Apesar das dificuldades financeiras, no aniversário da cidade, em 2014, devolvemos à comunidade o ônibus Águia da Cultura, em parceria com a empresa de transporte Águia Branca. Além disso, naquele mesmo ano, reformamos o Centro de Cultura de Olivença, que sequer tinha porta, e a Casa de Jorge Amado, que teve seu acervo ampliado, inclusive, com peças doadas pela família do escritor”.

Biblioteca - Já em 2015, também no aniversário da cidade, após cerca de um ano de obras, o prefeito Jabes Ribeiro e o vice-governador João Leão reinauguraram a Biblioteca Municipal Adonias Filho, que funciona no prédio do antigo Colégio General Osório, “cujo equipamento carecia de melhorias em todas as partes, desde o teto, até o piso de madeira e as instalações elétricas”, acrescenta o secretário.

As condições precárias fizeram com que, ainda no governo anterior, o acervo fosse retirado, tendo ficado no prédio somente o arquivo público, que preserva a memória da administração municipal. Com recursos próprios do município, o prefeito Jabes Ribeiro autorizou a reforma da biblioteca, que hoje serve de espaço de leitura, e se consolida como multiuso, contando com auditório, salão para exposições, entre outros. Além disso, com uma campanha de doação de livros lançada em 2015 pela Secult, o acervo de livros foi ampliado de 3 mil para 15 mil exemplares.

Teatro – Interditado por apresentar problemas nas estruturas de metal do teto e por não suportar fortes chuvas, o Teatro Municipal de Ilhéus, espaço que recebeu eventos importantes nas últimas décadas, foi totalmente recuperado e a sua reinauguração integra as comemorações pelo aniversário de 482 anos de fundação do município. O equipamento recebeu melhorias em todos os setores: todas as poltronas foram trocadas, carpete o sistema de climatização foram substituídos. Instalações hidráulicas e elétricas, a pintura e o teto passaram por melhorias. O prédio passou por adaptações para se adequar aos conceitos de acessibilidade.

O Cine Theatro Ilhéus foi construído a partir de 1929 e inaugurado no dia 22 de dezembro de 1932. Ele simbolizou o apogeu da cultura na Bahia, com sessões de cinema e apresentações de companhias teatrais do Brasil e do exterior.  Com o passar do tempo, o imponente Cine Theatro  transformou-se em ruínas. Décadas se passaram, e o Teatro permaneceu em escombros, mantendo-se apenas as fachadas. No início dos anos 80, um movimento de artistas locais começou a campanha pela reconstrução do Teatro Municipal. Finalmente, em 1983, a campanha pelo teatro foi acolhida no primeiro mandato do prefeito Jabes Ribeiro, que realizou a reconstrução da casa, à época, com recursos próprios do município.

Palácio Paranaguá – A preservação do patrimônio arquitetônico-cultural do município passa também pela  transformação do Palácio Paranaguá, que foi sede do Poder Executivo, em um museu que vai memoriar a história da cidade. Nesse intuito, em dezembro de 2015, o prefeito Jabes Ribeiro desocupou o prédio e autorizou a elaboração do projeto criação do Museu da Capitania.  

Com a saída dos setores que funcionavam no andar superior, foram realizados os estudos para criação do museu. De acordo com o secretário de Cultura, Paulo Atto, o prédio se encontra em bom estado de conservação e, até o fim do ano, o projeto estará bem adiantado, permitindo à comunidade e aos visitantes desfrutar de um acervo que conte a história da cidade desde os tempos da capitania hereditária.

Da Comunicação do Municipio

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